Semana da mulher: qual a importância delas na compra de imóveis?
Quando o assunto é a compra de imóveis, seja casa ou apartamento, a mulher costuma ter a última palavra. Mas isso não significa que ela toma a decisão sozinha, sem ouvir ninguém. Ao contrário: ela tem um excelente poder de negociação!
Pesquisas apontam que a mulher tem papel determinante na compra de imóveis. Em muitos casos, cabe a elas a decisão final. Combinando uma capacidade ímpar de conciliar interesses pessoais e familiares, ela geralmente consegue analisar, de modo mais amplo, qual seria a residência ideal para si ou para sua família. E acaba batendo o martelo.
Neste artigo, veremos que:
- O que a mulher leva em conta na compra de imóveis;
- Por que a decisão final, via de regra, compete à ela;
- E o que o mercado imobiliário aprende com isso.
Na economia, elas dão um olé!
As mulheres estão cada vez mais inseridas na economia. E não há setor que seja uma exceção. Da construção civil, passando por áreas técnicas, até chegar na educação, elas trazem um dinamismo todo particular para o mercado, uma vez que conseguem conciliar múltiplas tarefas e, no meio disso tudo, superar expectativas, bater metas…
No Brasil, ocupam cerca de 43,8% dos cargos de chefia. E esse número está crescendo a cada ano. Ainda bem! No mercado imobiliário, elas não apenas estão na liderança de vários projetos, mas também têm grande poder decisório na escolha e compra de imóveis.
No geral, decisão de compra é delas
A influência feminina na compra de automóveis, gastos com saúde, e até na viagem de férias da família é grande. Só pra se ter uma ideia, pesquisa feita pela Nielsen (empresa internacional que coleta e analisa dados de consumo) apontou que as mulheres são “responsáveis pelo consumo de 96% dos lares, mesmo ‘chefiando’ apenas 37% deles”.
E no mercado imobiliário…
No mercado imobiliário, naturalmente, a regra permanece. Quando o assunto é a compra de bens duráveis, como casas e apartamentos, elas têm a última palavra. Levantamento feito pela behup trouxe informações importantes para entendermos melhor isso tudo:
Na hora de “bater o martelo”, mulher e homem entendem que a participação do parceiro é importante. Mas 21,1% delas decidiram sobre a compra do imóvel sozinhas, sem qualquer influência do cônjuge – quase o dobro em comparação aos homens (12,4%).
Isso é um dado muito expressivo, pois, em tese, 1 em cada 5 imóveis têm “decisão de compra” feito exclusivamente por parte da mulher. Isso nos leva ao próximo tópico: o que elas analisam e levam em consideração antes de assinar o contrato?
O que a mulher leva em consideração?
Agora que já sabemos o quanto a decisão da mulher “tem peso” na escolha e na compra do imóvel, vamos conferir o Top 5 do que, para ela, é preciso analisar na hora da escolha.
1. Localização
A localização, tanto para homens, quanto para mulheres, está entre os fatores mais levados em conta. A razão disso é um pouco óbvia: a “localização” influencia no tempo que a pessoa passa no deslocamento até o trabalho, na facilidade de encontrar comércio perto, na mobilidade, e até na segurança pública (tranquilidade de ir e vir, passear com os filhos no parque, sair à noite caminhando para ir até um restaurante próximo, etc.).
2. Tamanho do imóvel
Aqui, “tamanho é documento”! Afinal, é o lugar onde, na maioria das vezes, a pessoa vai morar até o fim da vida. Então, é natural que ele fique no Top 5 dos pontos analisados.
Famílias numerosas – ou casais que pensam em filhos – vão preferir imóveis maiores, como casas com quintais, apartamentos com área de lazer, e até sobrados (residências de 2 andares). Companheiros sem filhos, ou que não pensam em fazer a família crescer, imóveis menores, como lofts e kitnets, apartamentos com um ou dois quartos, e casas compactas.
3. Custo-benefício
Dentro desse tópico entram diversos fatores, mas o principal é: o valor do imóvel compensa aquilo que ele “oferece” em troca? Facilidade de movimentação a pé (calçadas boas na redondeza), proximidade a áreas verdes e ao próprio trabalho entram nessa conta.
4. Detalhes do imóvel
Não basta ser bem localizado, ter um tamanho legal e estar rodeado por uma bela reserva ambiental, caso os detalhes deixem a desejar. Cozinha planejada, ambientes com preparação para automação, entre outros, podem fazer a diferença. Mas não é só isso. Ter garagem coberta, um quintal bem cuidado, e pintura “em dia” também entram na lista.
5. Reputação da construtora
A reputação da construtora é pesquisada por 42,9% das mulheres (e 36,6% dos homens). Então, não adianta muito “caprichar na propaganda” se a reputação não ajudar. Com o Dr. “Google”, todos têm acesso a um mundo de coisas, inclusive à tal reputação…
Para refletir…
Todo esse cenário que vimos, em que as mulheres estão à frente de diversos processos decisórios, incluindo aí a compra do imóvel, só foi possível devido à emancipação da mulher no mercado e na sociedade. Mas é bom lembrar que nem sempre foi assim.
Se, décadas atrás, a mulher precisava de autorização do marido para sair de casa e trabalhar, hoje ela faz o que bem entende: estuda, trabalha, sonha, realiza… trazendo bons frutos não apenas para elas, é claro, mas para a sociedade como um todo.
Feliz Dia Internacional da Mulher. 🌹