Dinâmica Sul | 11/03/2021
Comprar imóvel novo ou usado nem sempre é uma decisão das mais fáceis. Há uma série de fatores que precisam ser levados em conta, como tamanho, localização, etc.
Mas a escolha fica ainda mais difícil quando você precisa optar entre duas alternativas: comprar um novo, cheio de modernidades e comodidades, ou um usado, mais antigo, porém bem espaçoso e pronto pra morar.
Neste artigo, vamos te ajudar a decidir entre essas duas opções.
O que veremos a seguir:
O mercado de imóveis espera um forte reaquecimento em 2021. Pelo menos é essa a opinião de vários especialistas. Em janeiro, aliás, publicamos um artigo sobre isso, aqui.
Mas, ao contrário do que muitos pensam, não deve haver uma “alta nos preços”, o que torna o momento extremamente positivo para quem quer sair do aluguel ou investir em um segundo imóvel. Seja qual for o seu perfil, 2021 é o ano das oportunidades!
Imóvel novo tem inúmeras vantagens. Uma delas é aquela sensação de que estamos indo para um lugar onde vamos “estrear”. Mas não para por aí. Veja:
Salvo algum erro de construção, não precisam de reformas estruturais, ou seja: reforço de colunas, conserto de paredes rachadas ou desalinhadas, refazimento do assoalho, entre outros.
Casas e apartamentos novos têm melhor valor de revenda por não estarem “desgastados” pelo tempo. E caso faça alguma melhoria, verá eles valorizarem ainda mais! Na hora da revenda, possivelmente conseguirá um preço acima daquilo que pagou inicialmente.
Outra vantagem de um espaço que nunca teve morador é que você pode deixá-lo do seu jeito: paredes com nichos definitivos (embutidos), iluminação indireta e outros mimos que um bom arquiteto sabe projetar!
Mas não pense que imóveis novinhos em folha só têm vantagens. Eles também vêm pontos fracos. Um deles é o fato de que, muitas vezes, são entregues “cru”, ou seja, sem nada dentro. Alguns não vêm nem com vaso sanitário instalado. Outras desvantagens são:
Hoje em dia, até por uma questão do uso consciente dos materiais, as paredes são mais finas – geralmente com uma única camada de tijolo. Por incrível que pareça, nas décadas de 1970, 1980, as paredes eram mais grossas que as atuais.
Como é difícil encontrar terrenos vazios nas regiões centrais da cidade, construções mais novas tendem a ser mais distantes do centro. Isso pode fazer com que seu tempo de deslocamento até o trabalho seja maior.
Boa parte das casas compradas na planta vem “sem nada”. Como adiantamos acima, às vezes até sem o vaso do banheiro. Isso demandará um trabalhinho extra, pois você terá de equipar tudo… antes da mudança!
Agora chegou a vez de falar dos usados. Vamos começar pelos pontos positivos. Se você tem mais de 30 anos, possivelmente um desses tópicos vai te lembrar da infância… 😊
Esqueça aquela ideia do compacto que “cabe tudo”. Imóveis antigos são maiores, fartos de espaço! Por isso, podem ser a opção perfeita para famílias grandes. Casarões históricos, por exemplo, costumam ter quartos tão grandes que cabem quase de tudo dentro dele: guarda-roupas, cama de casal, penteadeira e até sofá.
Se não sabe o que é isso, é a distância entre o chão e o teto. Pé-direito, antigamente, podia ter até 3 metros de altura. Hoje, o mais comum é 2,2 metros. São 80 centímetros a menos. Isso influencia até na temperatura ambiente interna: quanto mais alto o teto, mais fresca será a moradia. E quanto mais baixo, mais quente.
Outro trunfo das construções antigas são os amplos pátios, os quintais. Justamente por terem sido construídas num período onde terrenos eram maiores, elas geralmente ostentam bons espaços externos, perfeitos para quem tem filhos e netos!
Mas os usados também têm seus pontos desfavoráveis. Quanto mais velha for a edificação, maiores as chances de você encontrar algumas dessas características:
Como foram erguidos num período de pouca tecnologia, os pontos de energia serão reduzidos (a menos que já tenham passado por uma reforma).
Outro problema é a tubulação feita em aço galvanizado, mais propensa a vazamentos devido à corrosão que o material sofre. Construções antigas costumam ter esse tipo de tubulação. Hoje em dia, soluções bem mais modernas são utilizadas, como o CPVC e o PPR, que conseguem transportar água “quase fervendo” e não estão sujeitas à corrosão.
Se falamos de prédios, os mais antigos não tinham tanta área de lazer para as crianças. Nem para os adultos. Os residenciais de antigamente tinham, quando muito, uma piscina e uma sauna. Hoje em dia, ao contrário, há muito mais coisas: salões de jogos, espaço para games, cinema, hidro, enfim, uma infinidade de atrações que, literalmente, transformaram o condomínio em um “clube”.
E aí, já sabe se vale a pena comprar imóvel novo ou usado?
Quando decidir, e antes de fechar negócio, não esqueça do quanto é importante ter um corretor de imóveis mediando essa transação; afinal, não é nada legal comprar a casa (ou o apartamento) dos seus sonhos e, depois, descobrir que caiu num golpe.
Até a próxima! 😘